O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Falar português – uma língua que une pátrias

Artigo da autoria das jornalistas Sílvia Júlio e Teresa Joel, publicado no jornal "Tempo Livre" (n.º 32 da 2.ª série, fevereiro/março de 2016), da Fundação INATEL, à volta do excesso de anglicismos e do menor cuidado no uso do idioma nacional no espaço mediático português.

«A palavra previsão utilizada na economia é, aliás, digna de análise. Prever é ver antes, coisa que (salvo em casos de bruxaria) se realiza pelo método científico: certos fenómenos quando ocorrem em determinadas condições ou ambientes têm consequências que se podem antever. Os economistas e as suas instituições podiam preferir outras palavras: «estimativa», por exemplo; ou «projeção»; ou, para serem totalmente honestos, apenas «palpite».[…] Se a palavra fosse palpites, talvez...

Sai paraolímpico, entra paralímpico

Se os jogos, e os atletas, e as respetivas federações, se designaram sempre parolímpicos, porquê, então, a prevalência, nos últimos tempos, da forma "paralímpico" — contrariando, inclusive,  todas as recomendações1 e registos dos dicionários e vocabulários de referência? «O Brasil resistiu por muitos anos, mas, sem o apoio de Portugal, ficou difícil conter a onda internacional», lamenta o escritor Sérgio Rodrigues, na sua coluna Sobre Palavras, da revista brasileira Veja de 14/08/2012.

 

 

Ainda a questão do português
Na imprensa portuguesa

Inglêsas (inglesas), magnáta (magnata), impediu que o negócio se concretiza-se (concretizasse), terá que (terá de), Emiratos (Emirados), pré-defenido (predefinido), metereológicas (meteorológicas), infraestruturas (infra-estruturas), tivémos (tivemos), corropio (corrupio), quartel general (quartel-general), concerteza (com certeza), retratar-se (retractar-se, desdizer-se), benção (bênção), bogalhos (bugalhos), desplicente (displicente), dispender (despender), dispiciendo (despiciendo), élite (elite), inflacção (inflação), interviu (interveio), inclusivé (inclusive), vidé (vide), juz (jus), logotipo (logótipo), obcessão (obsessão), perfomance (performance), rectaguarda (retaguarda), cheque-mate (xeque-mate). São alguns dos erros em jornais portugueses assinalados neste artigo de Diogo Pires Aurélio, publicado Diário de Noticias de 29/05/ 2000