Voltando novamente ao uso do infinitivo pessoal/impessoal (flexionado ou não), queria esclarecer se, de facto, há situações que exigem um ou outro. Ou seja, estamos a falar de questões meramente estilísticas, sem que o seu uso indiferenciado implique agramaticalidade frásica?
Muito obrigado pelo contributo.
«Não DEVEMOS ter medo de nada e NÃO (devemos) DESISTIR da luta.»
Na frase anterior será possível subentender o verbo devemos entre o advérbio não e desistir?
Obrigado
Podia ajudar-me a compreender quando se pode utilizar verbos em futuro composto para expressar ações do passado?
Em geral, quantas aplicações esse tempo tem?
Obrigado.
Em relação aos verbos passear e deambular, podemos dizer «Ele passeia/deambula NA/ PELA cidade»?
Obrigado.
Na frase «O vapor é inglês, usam-no para atravessar o Atlântico», o segmento «para atravessar o Atlântico» classifica-se como modificador do grupo verbal, ou trata-se de um complemento oblíquo?
Agradeço a vossa ajuda sempre oportuna.
Volta e meia, me deparo com expressões construídas com a preposição com seguida de verbo no gerúndio (principalmente) mas também no particípio, contudo não vejo referência em nenhuma gramática sobre a" legalidade" de tais sob a ótica da gramática normativa.
Assim, diante de tal constatação, gostaria, por gentileza, de um parecer do site sobre a licitude de tais construções e possíveis valores semânticos a elas associados. Desde já agradeço pela compreensão e apoio de sempre!
Exs. «(...) Minha mãe não queria revelar nada, mas , com você olhando assim pra mim , só me resta confessar tudo (...) e com a loja já aberta , o letreiro caiu na calçada (...) Naquele fim de tarde, com o sol querendo se pôr, ela me apareceu . Com as lágrimas correndo em seu rosto , contou-me todo seu sofrimento.»
Gosto muito do Rúben Amorim e vejo todas as conferências de imprensa dele.
Tenho uma dúvida sobre uma frase que ele disse hoje, ou seja (minuto 10:32, Youtube):
«O contexto é completamente diferente. Quando jogámos aqui, acho que tínhamos os mesmos pontos ou, se o Porto ganhasse, apanhava-nos na classificação.»
Tendo em conta que foi um evento relativo ao passado e hoje não poderia acontecer, não deveria ter dito: «Se o Porto tivesse ganhado, ter-nos-ia apanhado/tinha-nos apanhado na classificação»?
Obrigado.
Na frase «Eles decidiram ficar na serra», «na serra» é um complemento oblíquo ou um predicativo do sujeito?
Obrigado.
No texto «em 10 anos tivemos muitas ideias más», a continuação deverá ser «foram todas aquelas que eram necessárias para encontrar as boas» ou «foram todas aquelas que foram necessárias para encontrar as boas»?
Agradeço antecipadamente a vossa atenção.
Os parabéns ao Ciberdúvidas pela ajuda preciosa e única que dá a quem usa a língua como instrumento.
A expressão «dar conta de», que no dicionário da Porto Ed. aparece com o significado de «aperceber-se, descobrir» e «responder por; dar explicações», é muitas vezes usada com o sentido de relatar, contar; por exemplo, julgo que é o sentido na frase: «notícias que nos davam conta dos ataques aéreos dos invasores» ou «o relatório dá conta dos casos tratados no hospital». Ora, apesar de muito usada neste sentido, não parece estar correto este significado, de acordo com a definição citada.
Peço uma explicação da expressão e do seu significado, com e sem pronome pessoal (dar conta de e dar-se conta de) (se o seu uso fizer diferença).
Muito obrigada.
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