Miguel Esteves Cardoso - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Miguel Esteves Cardoso
Miguel Esteves Cardoso
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Nasceu em Lisboa em 1955. É doutorado em Filosofia Política, pela Universidade de Manchester, Inglaterra. Desde 2009 escreve diariamente no Público e, em 2013, passou a ser autor da Porto Editora, a quem confia a obra inteira. Publicou entre outros: A causa das coisas (1986), O amor é fodido (1994), A vida inteira (1995), Explicações de Português (2001). Mais aqui.

 
Textos publicados pelo autor
Eram três brasileiras e um português
A língua portuguesa em liberdade

«Não é só o português que os brasileiros falam — musical, gracioso, sexy, humorístico, brincalhão, metediço, encantador — mas a maneira como eles vão construindo a língua à medida que falam, como se tivessem vindo do dentista e, estando a passar a anestesia camoniana, se pusessem a explorar a língua e o interior da boca, para ver onde se consegue meter, para descobrir até aonde pode ir.» 

Crónica do escritor português Miguel Esteves Cardoso, transcrita, com a devida vénia, do jornal Público, do dia 19/11/2023. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Sonhos macaronésios
O nome geográfico Macaronésia

«Não sei como se chegou ao nome Macaronésia. Será o M de Madeira, A de Açores, C de Canárias e A de Abo Verde? Ou Ma de Madeira, C de Cabo Verde e Canárias, e A de Açores? Ou M de Madeira, A de Açores e CA de Canárias e Cabo Verde?» – interroga-se humoristicamente o escritor e jornalista Miguel Esteves Cardoso em crónica incluída no jornal Público em 12 de abril de 2023. Mantém-se a ortografia do texto original.

Os aldrabões sem nome
A tradução do inglês fraudster

«A fraude é um plano maquiavélico de longo curso e o indivíduo desprezível que o põe em prática precisa de um substantivo só para ele. Que tal embusteiro? Ou "'banhista' da cobra"?»

Crónica de Miguel Esteves Cardoso incluída no jornal Público em 18 de janeiro de 2023. Transcreve-se com a devida vénia o texto original, mantendo a ortografia de 1945 em que está escrito.

Como ser <i>bully</i> em português?
Um problema de tradução

 «[Para traduzir bullying] gosto de humilhação e de «humilhação coerciva». Amesquinhamento também é bom. Ou aviltamentoAvacalhamento pode funcionar. Ou subordinação. Ou apequenamento. E que tal desdignificação

Crónica do escritor Miguel Esteves Cardoso à volta da (difícil) tradução do termo inglês bullying. Texto incluído no jornal Público em 20 de janeiro de 2023 e aqui transcrito com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, conforme o original.

Quando não há palavras
A expressão «não há palavras»

Uma crónica na qual o escritor Miguel Esteves Cardoso explora a significação e os usos da expressão «não há palavras», publicada no jornal Público de 5 de setembro de 2022. O texto segue o Acordo Ortográfico de 1945.