Ferreira Fernandes - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Ferreira Fernandes
Ferreira Fernandes
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Ferreira Fernandes (Luanda, 1948) é um jornalista português, tendo colaborado com o Diário Popular, Tal & Qual, Visão, Sábado e Público, entre outras publicações. Recebeu diversos prémios de reportagem, entre os quais o Prémio Bordalo – Jornalista do Ano (Casa da Imprensa) e o prémio Jornalista do Ano (Clube de Jornalistas do Porto). Ex-diretor do Diário de Notícias. Autor, entre outros livros, de Os Primos da América, Lembro-me Que e Frases que Fizeram a História de Portugal.

 
Textos publicados pelo autor
Brasil, quero mais 200 anos de ti...
... cheio de saudades, de chorinho, amor e admiração!

«Do Ó da Curva do Corcovado, que assim se chama, à língua desengravatada das crónicas, às Palmeiras Imperiais do Jardim Botânico – uma carta de amor ao Brasil, nos 200 anos da Independência.»

 

Crónica do jornalista português Ferreira Fernandes, publicada no jornal digital Mensagem de Lisboa, com a data de 7 de setembro de 2022.

 

Imbroxável é o menos
«Um comício ranhoso, partidário e antidemocrático»

«A imagem tem algum sentido, mas é grosseira. Enxotar de si a suspeita, gritando-o – e por três vezes! – é próprio de um velhadas fraldisqueiro, gabarolas no bar, mas pouco confiante de si na cama.»

Crónica de jornalista Ferreira Fernandes a propósito da presença do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa,  a cerimónia oficial dos 200 anos de independência do Brasil, glosando a fanfarronice  gritada por Jair Bolsonaro, num comício partidário: «Imbroxável! Imbroxável! Imbroxável!». jornal digital Mensagem de Lisboa, com a data de 8 de setembro de 2022.

Crioulos nossos
Evocação de dois cabo-verdianos lisboetas

Do cantor Bana (1932-2013) à médica Helena Lopes da Silva (1949-2018), nesta crónica-evocação* do jornalista Ferreira Fernandes, a propósito da iniciativa do jornal digital Mensagem de Lisboa, de que é fundador e seu diretor. Esta publicação passa a dispor de uma secção quinzenal escrita em crioulo de Cabo Verde e da Guiné Bissau, dedicada em particular a duas das comunidades africanas, entre as provenientes  de países de língua oficial portuguesa, que são mais numerosas na capital portuguesa – «a cidade mais crioula da Europa»

 

* in  jornal digital Mensagem de Lisboa, com data de 2 de dezembro de 2021

Crónica nostálgica de gestos quase em extinção
A propósito do verbo lembrar-se, de Georges Perec e de memórias (nada) banais

Retomando um livro comemorativo do 25 de Abril de 1974, que publicou com o título Lembro-me quecuja sintaxe recebeu reparos injustificados  –, o jornalista Ferreira Fernandes, inspirando-se no escritor francês Georges Perec (1936-1982), chega «a esta crónica, nostálgica de gestos desaparecidos e hoje quase impensáveis de serem praticados», associando várias memórias pessoais e profissionais, que vão da Angola colonial a uma duvidosa vitória luso-angolana num campeonato europeu de futebol. Texto transcrito, com a devida vénia, da edição de 29 de agosto de 2020 do jornal Público.

Em longes lugares e tanta gente
Em Dia da Língua Portuguesa, uma viagem longa por onde ela anda

Numa viagem pelas sonoridades do português no mundo, Ferreira Fernandes homenageia esta língua que se ouve em quadrantes tão distintos (artigo originalmente publicado no Diário de Notícias, aqui transcrito com a devida vénia).